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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

O ATAQUE INOFENSIVO DOS BULLS

Quase um mês já se passou da temporada 2013/2014 da NBA, e o Chicago Bulls mostra que ainda tem muito a melhorar caso queira destronar o Miami Heat na Conferência Leste e, consequentemente, nas finais.

A defesa da equipe comandada por Tom Thibodeau continua excelente. Após dez jogos, é a terceira melhor da liga até o momento, permitindo aos adversários a média de 93,6 pontos por partida. A rotação segue precisa, impulsionada pela agilidade de Derrick Rose, as rápidas mãos de Jimmy Butler e Luol Deng, e o posicionamento dos pivôs Joakim Noah e Carlos Boozer. Além deles, Kirk Hinrich e Taj Gibson não decepcionam quando vêm do banco.

Mas, está do “outro lado da quadra” o principal problema dos Bulls. Se o ataque não evoluir no decorrer da temporada, a equipe vai fracassar novamente. O Chicago faz hoje míseros 81,2 pontos por duelo, o que o qualifica como o 26º ataque da temporada, dentre 30 times.

E por que tamanha fragilidade no ataque? Aqui estão algumas respostas. Primeiro fator, e o mais importante, é que Derrick Rose ainda está em busca de seu melhor ritmo. O armador, melhor jogador da franquia, está chutando somente 35,9% de quadra, sendo 33,3% da linha dos três pontos, o que significa uma modesta média de 15,4 pontos/jogo. Para piorar, tem média de 3,3 erros por duelo. Claro que é obrigatório lembrar que Rose está em processo de recuperação após ficar uma temporada ausente devido a uma cirurgia no joelho, mas os Bulls precisam do camisa 1 “voando” para aspirarem o título.

Outro ponto que deve ser ressaltado é o banco do Chicago Bulls. O elenco não conta mais com Marco Belinelli e Nate Robinson, que seguiram para San Antonio Spurs e Denver Nuggets, respectivamente, e a aquisição de Mike Dunleavy ainda não surtiu o efeito esperado. Bellinelli e Robinson foram fundamentais na última temporada, sendo agressivos no ataque, fugindo um pouco da rotação habitual do ataque, e a equipe parece ter sentido suas ausências.

O ala Tony Snell, draftado este ano junto à Universidade New Mexico, tem atuado dois minutos por jogo. Ou seja, dificilmente conseguirá criar espaço suficiente na rotação para ser usado com frequência por Thibs, que apostava nos arremessos de três precisos do atleta.

Ainda há muita água para passar debaixo da ponte, mas o Chicago Bulls terá de mostrar nos próximos meses que sabe ser tão perigoso no ataque como é na defesa. Caso contrário, mudanças à vista.  

Duda Pereira


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