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sexta-feira, 14 de junho de 2013

LENDAS ETERNAS: HISTÓRIA DA NBA


Olá amigos, companheiros, leitores e amantes do basquete, a coluna "Lendas Eternas" especialmente nesta semana, terá o prazer de lhes apresentar a história da NBA, está competição de basquetebol mundialmente conhecida, do esporte que tanto amamos, que é sem dúvida o maior campeonato de Basquete do mundo!
Pensei primeiramente em falar e trazer de maneira especial na semana passada a origem do esporte e seu criador , como vocês podem conferir! Porém, antes de falar dos maiores jogadores do mundo no esporte, achei mais interessante comentar sobre a história da liga em que estes jogadores atuaram, e também, continuarmos com uma abordagem do legado rico do Basquete. 

Um abraço a todos!

Introdução à História da NBA


O jogo de basquete teve um início humilde, isso aconteceu cerca de cem anos antes de Michael Jordan dominar o esporte com suas "enterradas"; décadas antes de astros como Magic Johnson, Larry Bird, Kobe Bryant e Shaquille O’Neal estabelecerem dinastias; e muito tempo antes de jogadores profissionais ficarem milionários com contratos e publicidade.

A fundação da Associação Nacional de Basquete era vista como algo singular. O jogo e os primeiros vislumbres da NBA começaram como forma de estudantes de uma universidade de Massachusetts se manterem em boas condições físicas durante os longos períodos de inverno da Nova Inglaterra.

Em 1891, o superintendente de preparação física da Escola de Treinamento da YMCA - Associação Cristã de Moços (atualmente Universidade de Springfield) desafiou o Dr. James Naismith a criar um novo jogo em espaço fechado, que fosse fácil de aprender e de jogar. Pensando nos jogos populares na época - beisebol, futebol americano, lacrosse, rúgbi e futebol - e recordando de alguns jogos de sua infância, Naismith acabou reunindo 13 regras que se tornaram o “Basket Ball”. O nome do novo esporte seria encurtado para uma única palavra cerca de 30 anos mais tarde.

Naquele ano, quando o primeiro jogo foi organizado, os jogadores nem sequer “arremessavam para os aros” - eles literalmente tentavam mandar a bola para dentro de cestos de pêssegos pregados nos parapeitos mais baixos do balcão do ginásio da YMCA. Assim que um funcionário pregou aqueles cestos no lugar, Naismith esperou os estudantes (alguns rebeldes e relutantes devido ao longo e rigoroso inverno) chegarem e iniciou a aula de educação física.


“Havia 18 na classe”, disse Naismith. “Selecionei dois capitães e eles tiveram que escolher suas equipes. Posicionei os homens no chão. Havia três atacantes, três centrais e três defensores em cada time. Escolhi dois dos centrais para saltar e lancei a bola entre eles. Isso foi o início do primeiro jogo de basquete e o fim dos problemas com aquela classe”.





Homens na quadra!


Durante a primeira partida de basquete, realizada por James Nismith e jogada em 21 de dezembro de 1891, havia dois times com 9 estudantes em cada um. O padrão de times de cinco homens só foi estabelecido em 1897.



O primeiro jogo foi um sucesso imediato. Os estudantes jogaram o período inteiro da aula e o jogo terminou com um resultado de 1 a 0 - uma grande diferença dos resultados de dois e, às vezes, de até três dígitos das modernas partidas universitárias e da NBA.
O “drible” sequer existia. De acordo com as 13 regras originais de Naismith, os jogadores deviam simplesmente passar a bola para um companheiro de time, o qual não podia se movimentar quando estivesse com a bola. A bola tinha que ser passada de jogador para jogador para ir de um lado a outro da quadra.
Parte do motivo era que a bola de basquete original era pesada e de formato irregular - a mesma bola marrom usada nas partidas de futebol da época. A bola laranja, marca registrada do esporte atual, surgiria cerca de 50 anos mais tarde.


Mas, mesmo com seu humilde começo, com regras e jogo relativamente simples, a notícia sobre o "Basquetebol" rapidamente se espalhou pelas universidades, pelos Estados Unidos (por meio da rede da YMCA) - e, finalmente, pelo mundo (por meio dos missionários da escola da YMCA).
Naismith, que era um homem modesto e que não sabia se auto-promover, foi reconhecido como o “Pai do Basquete”. E o jogo que ele inventou se tornaria um dos esportes mais populares do mundo.
Entretanto, seriam necessários mais 40 anos e o fim da Segunda Guerra Mundial para se estabelecer uma liga que se tornaria conhecida como NBA.

Os primeiros anos

Estamos no ano de 1946. Os times e as ligas já foram organizados em colégios e universidades, mas uma liga nacional de basquete profissional ainda precisava ser criada.
O jogo havia se popularizado e se desenvolvido. Não era mais necessário que os pivôs se encontrassem no centro da quadra para saltar para a bola após cada cesta (ponto). O andamento mais rápido tinha se tornado uma grande atração e um produto rentável nas universidades. Além disso, dirigentes de times profissionais de outros esportes estavam ávidos para tornar o basquete um esporte nacional porque acreditavam que ele podia dar lucro.


Início letárgicoUm pequeno grupo (que consistia em dirigentes do Boston Bruins da Liga Nacional de Hóquei e do Madison Square Garden de Nova Iorque, entre outros) formou a Associação de Basquete da América (BAA) em 6 de junho de 1946. A recém-fundada liga de 11 times enfrentou vários obstáculos.
A freqüência fraca e a carência de estrelas nos times da BAA contribuiu para um começo difícil. As rodadas duplas nas universidades eram as competições mais assistidas na época em que os melhores jogadores profissionais estavam na Liga Nacional de Basquete (NBL) - então com 10 anos de existência - ou em outras ligas menores.
A BAA tinha o apoio financeiro e os estádios. A NBL tinha os jogadores mais conhecidos e populares entre os fãs do crescente esporte nacional - mais notavelmente George Mikan, que havia saído da Universidade DePaul em 1946 e se tornaria um dos jogadores em evidência na época.
O celeiro de clubes da NBL foi o que impulsionou a decolagem da liga profissional. Alguns desses clubes evoluíram para times bem conhecidos na era moderna da NBA: Fort Wayne (Detroit Pistons), Syracuse (Philadelphia 76ers) e Minneapolis (Los Angeles Lakers).
Os dirigentes sabiam que as ligas precisavam se fundir. Nas vésperas da temporada 1948-49, o comissionado da BAA, Maurice Podoloff, convenceu o Fort Wayne e o Indianápolis a trocarem a NBL pela BAA. O Rochester - que na época tinha o melhor time da NBL, em todos os sentidos - também trocou.
A jovem BAA passou a ter 12 times disputando uma temporada de 60 jogos. Por volta de 1950, seguindo uma estrutura na qual 17 times eram divididos em três divisões, a liga se disseminou para o oeste até Denver. Mas a liga acabou retornando à estaca zero porque ainda estava perdendo dinheiro.


Chega de enrolação!

Para tornar o jogo mais dinâmico e desencorajar os times de segurar resultados, a NBA introduziu o tempo de 24 segundos para o arremesso, um elemento muito importante das regras atuais da liga.

Uma liga mais moderna debutou durante a temporada 1950-51, que exibia 11 times disputando uma tabela de 66 jogos. As grandes atrações da época eram o Minneapolis Lakers, liderado pelo superastro Mikan, e os Harlem Globetrotters, que faziam jogos de exibição.
Embora a barreira da cor tenha sido tecnicamente quebrada na liga em 1947-48 quando o nipo-americano Wataru Misaka foi escalado para jogar pelo New York Knickerbockers, 1950 é reconhecido como o primeiro ano da NBA como liga integrada, apresentando os jogadores afro-americanos Chuck Cooper do Boston Celtics, Nat “Sweetwater” Clifton do New York Knicks e Earl Lloyd do Washington Capitals.
Por volta de 1954, a NBA atingiu seu menor número de franquias - oito: Knicks, Celtics, Warriors, Lakers, Royals/Kings, Pistons, Hawks e Nationals/76ers. Ao longo das décadas, a NBA se expandiu a partir desse grupo central. Considerado o melhor da época - e uma das primeiras dinastias - o Lakers, de Mikan, ganhou cinco campeonatos nesse período.

Mas, em 1957, uma dinastia mais formidável estava em formação quando uma escolha do draft do Boston Celtics, de nome Bill Russel, uniu-se a seu novo time no meio da temporada após competir no Olympics.

Bill Russell

Russel causaria um impacto imediato e ajudaria o Celtics a ganhar seu primeiro campeonato em seu ano como novato. Ele jogaria na liga por 13 anos. Durante esse tempo como jogador, capitão e jogador-técnico do Celtics, Russell venceu 11 campeonato da NBA.

Crescimento, desafios e dinastias

No fim da década de 50 e início dos anos 60, a NBA cresceu e ficou mais forte. O Minneapolis Lakers se mudou para Los Angeles, o Philadelphia Warriors foi para San Francisco e o Syracuse Nationals se reestabeleceu na Filadélfia. O Chicago Packers (atualmente Washington Wizards) se tornou o nono time da NBA em 1961. De 1966 a 1968, a NBA acrescentou mais cinco times: o Chicago Bulls, o Seattle SuperSonics, o San Diego Rockets (que se mudou para Houston quatro anos depois), o Milwaukee Bucks e o Phoenix Suns.
O ano de 1959 viu a estréia de um novato chamado Wilt Chamberlain, possivelmente o astro mais notável daquela época e que, assim como Michael Jordan, era tremendamente popular entre os fãs – tanto que a liga se valeu dessa popularidade para atrair mais fãs para o esporte.
Chamberlain era um jogador em evidência e um espécime singular quando o Philadelphia Warriors o convocou em 1959. Seu tamanho (ele media 2,16 m) e sua habilidade física lhe permitiram conseguir uma média de mais de 37 pontos e 27 rebotes por jogo em sua primeira temporada. Mais tarde, Chamberlain iria estabelecer um recorde individual de pontos quando atingiu 100 pontos em um jogo - um recorde mais recentemente ameaçado (mas não superado) por Kobe Bryant, que marcou 81 contra o Toronto Raptors em 2006.


Apesar do renome e da imensa popularidade de Chamberlain, a década de 60 pertenceu a Bill Russel e ao Boston Celtics. Em parceria com o armador Bob Cousy e com o ala Heinsohn, e tendo como técnico Red Auerbach, o Celtics ganhou uma série sem precedentes de oito campeonatos consecutivos a partir de 1959 - um marco nos esportes profissionais dos Estados Unidos, o que não se repetiu desde então. Os confrontos entre Russell e Chamberlain - que por fim foi jogar no Los Angeles Lakers, incendiando assim a lendária rivalidade entre os dois times - foram rodeados de falatórios e receberam dos jornalistas esportivos e locutores de rádio e TV títulos como “A Grande Colisão” (“The Big Collision”)  e “A Batalha dos Titãs” (“The Battle of the Titans”).
A seqüência do Celtics foi quebrada em 1967, quando o Philadelphia 76ers venceu as finais da Conferência Leste. Mas Russel conseguiria mais dois títulos antes de se aposentar, em 1968 e 1969 - apesar do envelhecimento do grupo.
Por volta de 1970, a liga tinha os veteranos Chamberlain e Russell como seus astros, além do novato Lew Alcindor (que mais tarde ficaria conhecido como Kareem Abdul-Jabbar), convocado pelo Milwaukee Bucks em 1969. O Celtics dominou e foi a dinastia da década. A NBA expandiu de nove franquias para 18, de 1966 a 1974.
Porém, uma liga chamada Associação Americana de Basquete (ABA) foi formada para desafiar a NBA, com um estilo de jogo vistoso e escancarado. E um jogador da ABA em particular, atendendo pelo apelido de Dr. J, mudaria o jogo de maneira definitiva e influenciaria uma nova geração de superastros.






Década de 70: liberal e comercial

A ABA foi fundada em 1967 pelo organizador de esportes Dennis Murphy e por um grupo de investidores, como concorrente direta da NBA. Apesar das diferenças no tempo para arremesso (o da ABA era 30 segundos, comparado com os 24 da NBA), a liga emergente passou a apresentar diferentes aspectos (que agora são encontrados na moderna NBA): uma linha para arremesso de três pontos e uma competição de enterradas exibida nos All-Star games.
Uma das diferenças mais significativas da liga foi uma bola com faixas vermelhas, brancas e azuis - que brilhava como um farol quando estava nas mãos do superastro voador Julius Erving do New York Nets (mais tarde New Jersey), da ABA. Erving, também conhecido como Dr. J, foi um dos primeiros jogadores de basquete a conseguir movimentos incríveis em volta do aro e finalizar com enterradas incríveis. Mas mesmo com um estilo de jogo solto e eletrizante, a ABA precisava de um contrato nacional com a televisão e se arrastava financeiramente. Apesar disso, a ABA sobreviveu quando alguns de seus remanescentes foram absorvidos pela NBA.
O instinto e o estilo de jogo excitante de Dr. J foram possivelmente alguns dos motivos pelos quais a NBA começou a considerar seriamente a ABA e por que procurou absorver alguns times. A ABA proporcionou a base para o estilo de jogo visto atualmente na NBA.
Cada enterrada, ponte-aérea, passe sem olhar ou arremesso de três pontos no último segundo vistos na moderna NBA tem raízes no estilo de jogo dinâmico e divertido, visto na ABA. Antes da fusão, a NBA era vista como uma liga com um estilo de jogo conservador e lento.O instinto e o estilo de jogo excitante de Dr. J foram possivelmente alguns dos motivos pelos quais a NBA começou a considerar seriamente a ABA e por que procurou absorver alguns times. A ABA proporcionou a base para o estilo de jogo visto atualmente na NBA.
Cada enterrada, ponte-aérea, passe sem olhar ou arremesso de três pontos no último segundo vistos na moderna NBA tem raízes no estilo de jogo dinâmico e divertido, visto na ABA. Antes da fusão, a NBA era vista como uma liga com um estilo de jogo conservador e lento. 
 



Expansão da liga


Em 1976, quatro times se transferiram para a NBA: Nets, Denver Nuggets, Indiana Pacers e San Antonio Spurs, o que expandiu a NBA para um total de 22 times. O New Orleans Jazz (mais tarde Utah Jazz) ingressou na liga em 1974.
“A cada noite que vejo um jogo da NBA, vejo a ABA”, disse Erving, agora vice-presidente do Orlando Magic, em uma entrevista com o NBA.com (em inglês). “Quando você assiste o jogo vivaz, vê os arremessos de três pontos e as estratégias empregadas, é definitivamente um jogo da ABA. Não há dúvida a respeito disso. Você vê o talento. Você vê a inovação. Você vê a ênfase no entretenimento”.
Em 1976, quando a fusão foi concluída, a liga era maior do que nunca e ostentava astros que conseqüentemente iriam se tornar integrantes do Hall da Fama da NBA: Dr. J, Rick Barry, Kareem Abdul-Jabbar, Dave Cowens, Walt Frazier e Pete Maravich.
O único detalhe que faltava era a divulgação da linguagem da NBA além das fronteiras dos Estados Unidos. Essa globalização começou em 1979 quando Larry Bird de French Lick, Indiana, e um showman apelidado de Magic entraram na liga.
E entre as titânicas finais de Larry Bird do Boston Celtics e do Earvin “Magic” Johnson do Los Angeles Lakers, um terceiro jogador chamado Michael Jordan iria se elevar (e fazer muitas "enterradas"...) completando uma tríade que iria introduzir e sustentar a popularidade global da NBA.




Anos de Magic e Bird, e o surgimento de Michael Jordan

Os estilos de Larry Bird e Magic Johnson eram diametralmente opostos. Bird, não era o mais rápido dos jogadores da NBA, mas contava com uma compreensão aguçada dos fundamentos do jogo e um arremesso em suspensão extremamente preciso. Magic, por outro lado, era o maestro do famoso basquete-show do Lakers, uma ofensiva de ataque rápida que contava com as fantásticas habilidades de domínio da bola e sua capacidade de colocar a bola (geralmente com passes sem olhar de tirar o fôlego) entre as mãos dos companheiros.
Porém, seus destinos estavam ligados mesmo antes de serem convocados para a liga. Em 1979, Bird, do Indiana State Sycamores, e Johnson, do Michigan State Spartans, encontraram-se no campeonato de basquete da Associação Atlética Acadêmica Nacional (NCAA). O Spartan de Johnson levou a melhor, mas essa rivalidade continuou na NBA.
O estilo de jogo de Bird se encaixou na imagem do Boston Celtics na década de 80 - ele se tornou ídolo dos fãs do time. Distante na Costa Oeste, o "Showtime” de Johnson entrosou bem com o brilho e a fascinação de Los Angeles.
Por intermédio de criteriosas escolhas em drafts e negócios inteligentes, ambos os times desenvolveram um talentoso elenco de apoio ao redor de seus astros. Como conseqüência, Bird se uniu ao pivô Robert Parish, ao ala Kevin McHale e aos armadores Danny Ainge e Dennis Johnson. Magic se juntou a Kareem Abdul-Jabbar e os Lakers mais tarde convocaram James Worthy, Byron Scott e A.C. Green.
Isso reacendeu a rivalidade Celtics-Lakers iniciada duas décadas antes quando Bill Russel e Wilt Chamberlain dominavam a liga. Na década de 80, os Celtics-Lakers contribuíram para o crescente interesse dos fãs não só nos EUA, mas também por todo o mundo.
Em 1984, cinco anos depois que Bird e Magic se enfrentaram pela primeira vez nas finais masculinas de basquete da NCAA, ambos se encontraram novamente, desta vez liderando seus respectivos times para as finais da NBA. A máquina de propaganda sensacionalista se aproveitou do evento e as disputas foram épicas. O Celtics por fim ganhou a série. Os times competiram novamente nas finais no ano seguinte, mas o ano de 1985 foi de Magic Johnson e dos Lakers.

Em 1984, a NBA utilizou uma das inovações da ABA e acrescentou o Torneio de Enterradas em seu fim de semana de eventos All-Star. Dois anos depois, foi introduzido o Torneio de Três Pontos.Em linhas gerais, o Celtics de Bird ganhou três campeonatos na década de 80, enquanto os times de Magic acumularam cinco. Em 1987 e 1988, o Lakers se tornou o primeiro time, desde o Celtics liderado por Bill Russell, a ganhar campeonatos consecutivos.
A década de 80 pode ter sido dominada por Bird e Magic, mas um príncipe dos jogadores explodiu em cena no ano de 1984, quando foi coroado Michael “Air” Jordan. Ele dominava a liga e era considerado por muitos o melhor jogador das quadras de basquete.
Quando foi convocado pelo Chicago Bulls, Jordan era um espetáculo único - era conhecido por sua alta pontuação e pelas suas enterradas espataculares. No início de sua carreira, ele fez 63 pontos sobre Bird e o Celtics. Levou quase 10 anos para o Bulls formar um time digno de um campeonato à altura de Jordan, que era conhecido por trabalhar incansavelmente fora da temporada para se tornar um jogador mais completo.
Poderia parecer que, no fim da década de 80 e início da década de 90, (quando as dinastias do Celtics e do Lakers estavam definhando) os times do Bulls, de Jordan, iriam reinar sobre a liga e ele seria coroado com vários campeonatos. Mas um grande obstáculo estava no caminho do Bulls para chegar à glória do campeonato: o time jovem, faminto, impetuoso e forte do Detroit Pistons (que ficaria conhecido como os “Bad Boys”), liderado pelo astro armador Isaiah Thomas
Esse time - que apresentava os astros Joe Dumars, Mark Aguirre, Bill Laimbeer, Rick Mahorn e Dennis Rodman - iria conquistar dois títulos consecutivos do campeonato, em 1989 e 1990. Seria o primeiro time a obtê-los desde o Lakers liderado por Magic uma década antes. Mas a breve sucessão de campeonatos do Pistons chegou ao fim em 1991.
O Chicago Bulls finalmente encaixou as peças que faltavam no quebra-cabeça e, com uma mistura de jogadores jovens e promissores e astutos veteranos, o time foi formado para uma série rumo à imortalidade na NBA. 



JORDAN E O MUNDO AO SEU REDOR

O nome de Michael Jordan era o mais comercializável e comercializado de sua época. Ele vendeu bebidas esportivas, tênis e restaurantes fast food. A camisa de n° 23 era a mais vendida do time. Ele não dominava somente a quadra - ele estava em toda parte: televisão, capas de revistas e pôsteres
Quando o Chicago Bulls conquistou o primeiro título em 1991, isso garantiu o lugar de Jordan entre as lendas da NBA. 
O Bulls iria ganhar mais dois títulos consecutivos em 1992 e 1993, batendo o Portland Trailblazers e o Phoenix Suns, respectivamente, nas finais da NBA e arrematando um “tri” que não era visto desde o Boston Celtics de Bill Russell.
Com o Bulls no auge, com a popularidade de Jordan e com a NBA em níveis estratosféricos, Michael “Air” Jordan fez um anúncio surpreendente antes que a campanha da temporada oficial 1993-94 começasse: ele havia perdido seu desejo pelo basquete e iria se aposentar.
Jordan perseguia um sonho de ter sucesso na Major League Baseball (Liga Principal de Beisebol) e assinou um contrato de segunda divisão com o Chicago White Sox. Ele jogou beisebol por cerca de dois anos, mas retornou ao Chicago Bulls em 1995 com uma nota oficial de duas palavras: “Eu voltei”.
Dessa vez ele vestiu a camisa n° 45 - mesmo número de camisa que usava jogando beisebol - e disputou seu primeiro jogo na NBA em um ano e meio - contra o Knicks em 29 de março de 1995. Quando esteve longe do Bulls, o time era mediano; e Jordan, talvez por ainda estar um pouco “enferrujado”, também não era o mesmo jogador. O Bulls foi derrotado em seis jogos pelo Orlando Magic nas semifinais da Conferência Leste.
Motivado pela derrota, Jordan treinou implacavelmente fora da temporada.
Quando a temporada 1995-1996 começou, o Bulls disparou para uma marca sem precedentes na temporada oficial (72 a 10) e acabou ganhando seu quarto campeonato contra o Seattle SuperSonics. Um segundo “tri” foi alcançado quando o Bulls venceu o Utah Jazz, em 1997, e o demoliu em uma nova disputa no ano seguinte.
Após seis campeonatos, cinco troféus de MVP da liga e seis prêmios de MVP das finais, Jordan se aposentou (pela segunda vez) em 13 de janeiro de 1999. Ele voltou como jogador temporariamente com o Washington Wizards - um time do qual era co-proprietário - de 2001 a 2003. Embora nunca tenha recuperado a forma e o brilho de sua antiga carreira, numerosas homenagens foram prestadas a ele em visitas a estádios por todo os EUA, como se fosse um lendário “tour de despedida” de uma banda de rock, honrando sua contribuição para a NBA e sua maestria no jogo.
Com Jordan aposentado pela terceira (e última vez!) e com Larry Bird e Magic Johnson tendo “pendurado seus tênis” há algum tempo, um vácuo de astros emergiu na NBA. Um grupo de astros jovens - além de numerosas promessas - estava pronto para preencher a lacuna e entrar em evidência.



A era pós-Jordan: novos talentos

Uma dinastia renasceu e outra foi estabelecida depois da aposentadoria de Jordan. Até essa época, a NBA já havia adicionado os dois times finais da expansão - o Toronto Raptors e o Vancouver (mais tarde Memphis) Grizzlies - elevando o número de clubes para 29.
O equilíbrio de poder pendeu para a Conferência Oeste da NBA, que fora empurrada para as sombras pela série de campeonatos do Bulls durante a maior parte da década de 90.
Shaquille O’Neal foi negociado no fim da temporada 1996-97, do Orlando Magic para o Los Angeles Lakers, onde fez dupla com o astro armador - e herdeiro legítimo do “air” Jordan, Kobe Bryant - para um tri próprio. A dinastia do Lakers não ressuscitou até que Phil Jackson, antigo técnico de Jordan com o Bulls, tornou-se técnico do Lakers e manobrou para domar e controlar os egos de O’Neal e Bryant pela série do tri.
Se o Lakers não estava ganhando campeonatos, então era o San Antonio Spurs que estava tomando a coroa. Liderado por David Robinson e Tim Duncan, o Spurs ganhou seu primeiro campeonato em 1999 durante uma temporada, encurtada por uma greve, na qual os times jogaram apenas 50 jogos em vez da tabela normal de 82 jogos. O Spurs conquistou títulos em 2003, 2005 e 2007.
Os times da Conferência Leste provocaram agitação durante essa época, com o Detroit Pistons mais uma vez se tornando um clube de campeonato em 2004 e o Miami Heat - agora com O’Neal como pivô e em dupla com o armador All-Star Dwayne Wade - ganhando todas as partidas em 2006.
Uma proliferação de jovens talentos – alguns contratados direto das universidades – emergiu e os fãs imaginaram se jogadores como Bryant, Wade e LeBron James do Cleveland Cavaliers poderiam, algum dia, calçar os tênis de Jordan. E a era atual ostenta uma tendência que o beisebol e o futebol viram durante anos: a globalização da liga e jogadores internacionais sendo contratados para as listas da NBA.
Os nomes dos superastros atuais refletem essa diversidade internacional da NBA: o alemão Dirk Nowitzki do Dallas Mavericks; o argentino Manu Ginobli do Spurs; o francês Tony Parker; o espanhol Pau Gasol do Lakers; e o chinês Yao Ming do Rockets, entre outros.
Mesmo com sua expansão em mercados estrangeiros, a NBA teve uma viagem animadora de volta ao passado na temporada 2007-08, quando uma das rivalidades mais célebres da liga uma vez mais tomou o centro das atenções nas finais da NBA de 2008.
Dessa vez foi o Los Angeles Lakers, de Bryant e Gasol, versus um time do Boston Celtics ancorado por Paul Pierce, Kevin Garnett e Ray Allen. Pela 17a o Celtics levou a série - e o título - em seis jogos, reacendendo a célebre rivalidade com o Lakers.




Times extintos da NBA

A NBA possui quinze franquias extintas. original Denver Nuggets, Anderson Packers, Indianapolis Jets, Sheboygan Red Skins e o Waterloo Hawks jogaram na NBL antes de ingressar na NBA, enquanto o Baltimore Bullets anteriormente jogou na American Basketball League . Nove dos quinze times extintos disputaram apenas uma temporada da NBA. Packers, Red Skins e Hawks saíram da NBA para a National Professional Basketball League, e são as únicas equipes extintas a disputarem uma temporada que não seja na NBA. O Bullets original foi a última franquia a sair da NBA, fato ocorrido na 1954-55, e tem a honraria de ser a única equipe extinta a conquistar um título da empresa. O Chicago Stags, Indianapolis Olympians, Cleveland Rebels, Packers e Red Skins foram as únicas equipes a conseguir disputar os Playoffs em todos os anos em que jogaram.

FONTE : HOWSTUFFWORKS

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